Teorias a Lamentar #20

Esta é a historia de um Pobre Campónio que caiu no erro de se tornar lavrador da pesca e que não teve muita sorte.

Isto é a historia que nos é passada de geração em geração, na altura em que este país era governado por vilões sem nome e corruptos impiedosos que se alimentavam da classe media aumentando o iva em 2% e agudizando diferenças económicas..
Falamos então da historia narrada em 2005... tempo do vilão Sócrates e do grande, ou melhor enorme, Marques Mendes.
Num dia demasiado cinzento para ser Verão e demasiado quente para ser Inverno, o nobre Pobre Campónio de espada à cinta relembra-se de seu pai, enquanto olhava para as latas de atum que consumia vai já para 5 anos e deslumbrava um brilho na ferrugem que tornava quase como que tangível a memoria dos olhos de seu pai, à mesa no dia em que lhe disse que se tornou um homem e agora a vida ia mudar.
Entre palavras distorcidas de um fanhoso duas se distinguiram: “lavrador e pesca”.
Relembra com grande angustia na alma esse dia que mudou a sua vida, não só pelo facto do seu pai lhe ter dito isso mas também pelo dia que senhor seu pai faleceu afogado na própria saliva enquanto cuspia para o ar com um palito na boca.
Com 18 anos na altura, o Pobre Campónio saiu de casa um mês depois do funeral do pai e foi viver para uma província num canto escuro, com um entranhante cheiro a amoníaco proveniente de urina humana.
Pobre Campónio viu e gostou exclamando:
- É aqui que fico. - E assim foi.
Sempre com as palavras de seu pai na mente, o Pobre Campónio, dono de um quintal e de uma poça de lama, iniciou a sua humilde vida como homem da terra.
Começou com a cultura de batatas mas depois acabou por deixar alegando que não prestavam, pois as batatas não estão fritas quando saem da terra.
Então virou-se para a pesca e na sua poça de lama pescou um animal de proporções míticas… um girino.
Então, depois do sucesso, este decidiu que estava farto de estar sozinho e foi a procura de uma companheira.
Conheceu-a na festa da paróquia. Tinha 2 metros, calcava o 47 biqueira larga e tinha intervalos nos dentes, pelos quais saia saliva quando se entusiasmava a contar anedotas. Cheirava muito mal e era ideal para Pobre Campónio que deslumbrado com o que viu, levou-a para casa na sua Shash Famel Boss Casal Sete e Meio a Frente e Atrás. Meia hora depois conceberam uma criança chamada Capitolina Andrioleta. Com a emoção, o Pobre Campónio chorou.
Anos depois a mulher matou-o com uma facada nos guizos pois este havia andado a trair a mulher com a sogra, que já em estado cadavérico mantinha-se intacta pelo auxilio de fita cola.
Esta é a pobre historia do Pobre Campónio que não tendo sorte ao amor virou-se para algo que lhe proporcionaria um futuro melhor, a pesca e a agricultura, e mesmo aqui não teve muito sorte.
Falta apenas referir que a sua morte, foi assinalada na sua terra com um feriado... para todos poderem festejar.

Teorias a Lamentar - As únicas teorias melhores que as teorias do Fiúza... E as únicas teorias escritas com muita tranquilidade... E que não precisam de criar nenhum comité para resolver os seus problemas...