A viagem a Salamanca...

Ontem, como já estava programado vai para um mês (mais ou menos), tivemos a tão esperada viagem por terras espanholas, mais precisamente pela cidade de Salamanca.
Numa primeira vista, poderia parecer que a viagem não podia correr muito bem: era sexta-feira dia treze, tínhamos que viajar com a senhora que o ano passado nos dava aulas da língua dos “nuestros hermanos” e, ainda por cima, corríamos o risco de levar com o Vasquinho e companhia na nossa camioneta. Além de termos que estar na escola antes das seis da manha, ou melhor da madrugada.
Mas acabou por correr tudo bem, a superstição foi ultrapassada, a prof fez o favor de adormecer e o Vasquinho e companhia foram noutra camioneta (teria sido melhor se eles não fossem, mas não podemos exigir tanto a nossa sorte).

A animação começou logo por volta das 5h45, a frente do portão da escola, onde nos reunimos, e apesar de estarmos cheios de sono, deu para perceber que a viagem ia ser animada.
Entrámos para a camioneta, onde nos instalamos confortavelmente, e lá começou a viagem por volta das 6h20.
Depois foram cerca de cinco horas de viagem (com algumas paragens, claro), onde se fez de tudo: jogámos às cartas, ouviu-se música, brincou-se, riu-se, gritou-se, cantou-se, e mais mil e uma coisas, ou seja, uma diversão total...
Ao que tudo indica, na parte de cima a diversão era ainda maior, pois os gritos ouviam-se cá em baixo...
Passamos a fronteira, e passamos alguns quilómetros lá chegámos à cidade de Salamanca. Logo à chegada, pensamos que a viagem seria apenas dar quatro ou cinco voltas à uma das rotundas da cidade e depois vir embora, mas depois percebemos que íamos visitar a parte histórica da cidade, através da realização de um peddy-paper.

Começamos pela Catedral de Salamanca, onde procurámos o Astronauta que estava na fachada, e estava difícil de encontrar... Depois, visitamos o interior da Catedral.

Em seguida visitámos a Universidade, onde mais uma vez tínhamos de procurar um elemento na fachada, desta vez um animal, uma rã (o símbolo da cidade de Salamanca). Reza a lenda, que os alunos que não encontrassem a rã, não teriam sorte nos estudos e não passariam de ano...
Agora esta explicado o insucesso escolar daquela Universidade, a rã é tão pequena que quase ninguém a conseguiu ver, sem a stora ter dito onde ela estava.

Seguimos a visita, para visitar a “Casa de las Conchas”, que como o nome indica, tem a fachada revestida de Conchas (cerca de 350).
Tivemos ainda tempo para pedir um mapa da cidade num lugar chamado “Informaciones y turismo”, y de vermos um dos doces típicos da cidade de seu nome Hornazo.

Por fim, visitámos a Plaza Mayor, onde nos pediram para saber quantos janelas lá haviam... Perguntámos a quem ia passando, mas ninguém sabia, até que percebemos que não haviam janelas, mas sim varandas, ou seja, fomos enganados pelo organizadores do peddy-paper.

Depois do almoço (bem americano), passeamos pela cidade e fizemos algumas comprar, comprando algumas recordações da cidade, quase todas elas com o símbolo da cidade, ou seja, a rã.

A viagem de regresso, foi mais cinco horas de diversão, onde alguns aproveitaram, entre outras coisas, para dormir e outros para mostrar os seus dotes musicais (falámos do Diogo e do André), isto na parte de baixo da camioneta, pois da parte de cima só se ouvia o barulho e os gritos que de lá vinham, ou seja, dá para imaginar que a animação também era muita.
Durante a viagem ainda houve tempo para o André fazer apostas sobre as horas a que íamos chegar, mas a verdade é que nunca acertou... Também o motorista não lhe facilitou a vida, pois andou às voltinhas para chegar à escola precisamente às 22h30.
Depois das despedidas cada um voltou para sua casa, na ânsia de dormir pois quase todos nos levantámos às 5h e já estávamos com sono.

Foi uma viagem muito divertida, que todos gostaram, apesar de ter sido pequenina, até chegámos a fazer a piada de que apenas tínhamos ido a Salamanca para almoçar... O que era um exagero, pois ainda estivemos lá algum tempo.

Que venha a próxima...

Teorias a Lamentar - As únicas teorias melhores que as teorias do Fiúza... E as únicas teorias escritas com muita tranquilidade... E que não precisam de criar nenhum comité para resolver os seus problemas...